20/08/2008

Somos efêmeros

Eu estava pensando...
Já considerei o niilismo um ideal e ergui com afinco (em determinada parte de minha vida) a bandeira do "tudo me incomoda".
Cheguei a conclusão de que o niilista é um vagabundo.
Do outro lado, o brasileiro padrão: católico não praticante, trabalha com o que não gosta, vota sem pensar e acha qualquer bunda gostosa.
É aquele lance de viver por viver, inconscientemente niilista, sem tempo para digerir a situação.
Pensar no nada é, definitivamente, coisa de quem tem comida, casa e roupa lavada.
Um acha que é não sendo e o outro nem sabe que é sendo.
Somos efêmeros, ora pois.
Convicções jamais.
Mas convenhamos, nada é tão criativo quanto o ócio.
Não recolhi a bandeira, ainda não.

3 comentários:

Anônimo disse...

Esta na hora de fundar uma Igreja.

Jean Dettenborn disse...

Eu participaria dela :P

urtigaprasalada disse...

Alan e Jean.
Já pensei em fundar uma igreja. Só que precisaria de alguns crentes canelas de ferro sedentos por dinheiro para tocar o negócio. Eu de pastor seria meio forçado né?