Perto das 21h o Brasil para.
Na academia o povo deixa seus exercícios de lado e fica estático na frente da TV.
No outro dia o assunto principal é o que o fulano ou a fulana da novela fizeram.
Se fulana traiu fulano, se fulana deu o rabo pro fulano, se fulano passou pra trás o sicrano.
Brasileiro não é safado por natureza, ele tem escola.
Essas mulheres que hoje saem traindo por aí aprenderam na Globo.
Se as personagens podem, elas podem.
Para um menina de 14 anos, ver a Deborah Secco dando o rabo pra 10 caras é um exemplo de vida a ser seguido.
As drogas, a viadagem e a putaria da Globo regem o sonho de muita gente.
Todo mundo quer ser atriz ou ator.
Se tem consumo, então tem demanda.
Pra ficar tomando suco no fundo da cena de Malhação a bonitinha tem que dar 1000 boquetes antes.
E o bonitinho tem que comer uns 3 diretores de núcleo artístico.
Teste do sofá, pó na mesa, orgias...depois quem sabe escalam de figurante.
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Eu não assisto novelas.
A última que vi foi Top Model.
Eu olho de relance, e tenho a impressão que é a mesma novela sempre.
Os mesmos atores, as mesmas cenas.
Dèja Vu constante.
Em 120 minutos de filme, eu vejo uma idéia e aprendo algo.
Em 120 horas de novela, o povo perde tempo para no final ver a mocinha se dar bem e a malvada morrer de carro num penhasco.
Sábado sempre é o dia que termina a novela.
Mas ela ressuscita como uma ave fênix na segunda.
Contando a mesma história, nas mesmas cenas e o povo em êxtase vendo aquela merda toda.
Pão e circo Brasil, é isso aí!
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Um comentário:
Eu só sei que peixe é carne.
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