04/08/2008

A Festa do Colono Alemão

Domingo legal ontem.
Não, não era a bixona do Gugu.
Acontece que fui, com alguns amigos do bloco, a uma festa no interior.
Bem pra lá de onde o Judas perdeu as botas, dobrando a direita, chegando no fim do mundo, dobrando a esquerda e andando mais uma vinte léguas - eis o nosso destino: Nova Santa Cruz.
Fizemos um programa de índio.
Ou melhor, fizemos um programa cult - assim é mais cool não é? :p
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Chegando ao local, fomos direto presenciar as olimpíadas da Festa do Colono Alemão de Nova Santa Cruz de Santa Clara do Sul.
Santa é mato! Amém.
A primeira prova era um corrida de motos que vencia quem chegasse por último sem apoiar os pés no chão.
Legal era ver aqueles alemão vermeio levando a competição a sério.
Com jaquetas de motoqueiro e cara de mau, dava para imaginar o pensamento deles:
- Arr, treinei forte com minha lampreta esse ano, tenho que ganhá, porque a filha do Kohlsberg vai tá olhando, arrtuliba...
Quando um perdia, ficava brabo e batia com as próprias mãos na cabeça se maldizendo (bem coisa de alemão isso).
Até entendo que ver toda uma preparação para conseguir índice olímpico indo por água abaixo não era fácil deveras.
Um cara se sagrou campeão e, nem assim, esboçou dar um risada - porque alemão tem que fazer pose de malvado para impressionar as "catinhas".
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A segunda prova do dia era concurso de plantar milho.
Muito chata essa prova, dois alemão (sem plural mesmo; é um alemão, dois alemão, três alemão...) competindo para ver quem plantava mais rápido com aquelas máquinas de dosar sementes.
Nessa, não aguentamos ver até o final e fomos tomar uma Brahma em copo de vidro ensebado.
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A terceira e última prova era corrida de carrinho de mão.
Competiam casais, casais de alemão. LOL
Os casais de alemão se degladiavam para ver quem ganharia a medalha de ouro de tão importante esporte olímpico.
No final, um casal de alemão venceu - capaz?
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Aí já era hora do almoço e a alemoada já estava impaciente, desde as 9h esperando para almoçar.
Com muito custo, conseguimos pegar a segunda "mesada".
O cardápio era típico de festas do interior do Vale do Rio Pardo e Taquari: churrasco, maionese, carreteiro de guisado, ovo roxo, rabanete, repolho e beterraba.
Depois ainda reclamam do buraco na camada de ozônio.
Aquele salão era uma bomba de metano...por sorte ninguém acendeu um fósforo...ufa!
E leigos ainda tem a coragem de afirmar que ainda não possuímos tecnologia nuclear, santa ignorância Batman!
Larga aquele salão, depois do almoço, nos Estados Unidos para ver o que sobra...
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Finalmente, chegou o momento principal da festa: o show da Lucia Luft.
Aí nem vou comentar, pois não conseguiria descrever em palavras tal espetáculo.
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OBS: não me julguem racista por generalizar o pessoal de lá como sendo alemão. A festa era do Colono ALEMÃO...portanto, só tinha alemão lá. Consegui entrar porque mostrei minha árvore genealógica que comprova que tenho, além dos 3/4 de italiano, 1/4 de alemão. Portanto, se falei alemão é porque era alemão mesmo e nada de gringos, pelos duros, humanos ou similares.

3 comentários:

Anônimo disse...

Lucia Luft... isso não é verdade né????

urtigaprasalada disse...

� verdade sim.
Segundo show dela que eu vou.
Logo logo vou upar alguma coisa no youtube pra voces verem.

Rafael Romero disse...

óia a buuufffaaaaaaa!!!!!!!!!