O tarado

Frederico resolveu, depois de muito tempo, ir pra balada. As 3h, depois de algumas doses, foi pra pista de dança. Estava tocando funk. Uma menina, de calça de ginástica branca atolada no cu rebolava na sua frente. Fazia caras e bocas, enquanto mexia aquele traseiro freneticamente. Na sua volta, uns dez homens ficavam com o olhar fixo naquele rabo. A cada minuto um dos caras chegava na menina e falava alguma bobagem no seu ouvido. Ela nem respondia, se fazia de surda, cega e muda - enquanto mantinha aquele sorriso de felicidade e euforia. Frederico foi criado pela avó (que lhe ensinou os caminhos de Jesus), já estava com 23 anos e ainda era virgem - sua timidez não tinha bons resultados com as mulheres. Naquela noite, bem que tentou desviar o olhar daquela bunda, mas não conseguia. Chegou a disfarçar, tirou os óculos fundo-de-garrafa, limpou, olhou para o teto, para os lados, mas nada conseguia fazer sua mente se distrair. A garota estava sem calcinha! Tocava um pancadão e cada vez mais ela rebolava, rebolava e rebolava com um preparo físico de maratonista encarando todos os homens que ali estavam, inclusive Frederico. Ele começou a ficar excitado, suava frio! Pensava no diabo, na sua avó, em Jesus Cristo lhe castigando. A menina estava naquele momento com o rabo a menos de 3 cm dele enquanto tocava um funk "mete, mete, mete até gozar". Frederico fechou os olhos e passou a mão com todo ímpeto naquela bunda gostosa. O semblante da menina fechou, ela virou e deu um tapa na cara de Frederico "seu tarado, quem você acha que eu sou hein?" e chamou o segurança que a cacetadas colocou Frederico para fora da boate. A menina continuou o seu ritual selvagem de requebração, livre de qualquer infortúnio: "esses homens não tem mais respeito hoje em dia, bando de safados tarados pervertidos".