O Brasil é democrático. O exército vermelho não vingou aqui. A ditadura acabou, a liberdade de expressão teoricamente é para todos. Cada um com seus gostos, idéias, atitudes. Já pensaram que chato seria se todos gostassem das mesmas coisas? Todo mundo usando branco, comendo pizza de calabresa e usando cabelo rapado. Ou todo mundo torcendo pro Inter, votando no Lula e frequentando centro espírita. Nossa democracia nos dá o direito, ainda bem, de repudiar certas coisas. O terno com gravata é o "traje" social mais popular do mundo. Desde o século 19, impera triunfante sob qualquer cerimonia que se preze. Os bailes mantêm a fórmula do início do século 20, com homens de terno e mulheres de vestido. Todo mundo arrumadinho, perfumado, como manda o figurino. A banda começa a tocar. Som clássico, músicas de dançar de rosto coladinho. A modernidade começa dar as caras. Um pagode ali, um axézinho acolá. Tudo bem, já estou acostumado. A banda termina, o baile não. Vem o DJ, soltando o pancadão. É meu amigo, no baile começa a rolar um funk nervoso. As mulheres no ímpeto de sua elegância benevolente, tiram o sapatinho de cristal e começam a rebolar o cuzão. O suador toma conta. É hora de dar tchau e exercer a democracia: VÃO TUDO TOMAR NO CU IMUNDICIAMA DE GENTE!!! ENFIEM O PANCADÃO NO MEIO DO RABO, É POR CAUSA DE VOCÊS QUE ESSE PAÍS É UMA MERDA. DESGRAÇEDO, INFELIZUME DE OTÁRIOS. ME DÃO VERGONHA DE SER GENTE.
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Pronto, to calminho agora.
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